sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Projeto de Pesquisa: POR QUE AS FORMIGAS COMEM O MEU FEIJÃO?

Autores: Luciano Francisco de Melo e
               Renato de Sousa Lima

INTRODUÇÃO
O desconhecimento sobre as espécies nativas tanto animal como vegetal é algo cultural; e no município onde moramos não é diferente. Encravado na Chapada do Araripe, os habitantes do município de Salitre vem, ao longo dos anos destruindo a vegetação e matando os animais silvestres. Ações que acabam afetando a vida do próprio agricultor de várias formas, sem que na maioria das vezes ele não perceba, pois o município é o maior produtor de mandioca do Estado do Ceará. Sabe-se que esse tipo de lavoura requer um tempo maior para colheita em relação a outros produtos da agricultura familiar. Diante disso, o agricultor vem aumentando as áreas cultivadas no município, consequentemente, aumentando o desmatamento e a destruição do habitat de muitas espécies silvestres da Caatinga, que sem lugar para ficar acabam se deslocando para outras regiões quando não são mortas por caçadores. Isso tudo, vem refletindo no aumento de pragas nas lavouras da região.                                                                   
METODOLOGIA
Este projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar. A comunidade escolar resolveu tomar a iniciativa de preservação do Meio Ambiente, especialmente a fauna e a flora de nossa região. Foram, inicialmente, realizadas algumas aulas de campo, onde foi feito o levantamento dos animais silvestres mais ameaçados de extinção e das regiões onde a vegetação estava mais desmatada, fazendo o mapeamento das áreas já desertificadas do município.

RESULTADOS
Conseguimos a conscientização de boa parte da população no que diz respeito ao habitat dos animais e a sobre a cadeia alimentar; destacando que o Meio Ambiente precisa ser preservado e que cada um tem que fazer sua parte, pois é da natureza que o agricultor retira o seu sustento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossa região é muito rica em recursos naturais e possui um grande potencial econômico, desde que o próprio agricultor tome consciência de que o solo onde ele retira o alimento deve ser protegido e que o animal silvestre ajuda-o no manejo da lavoura fazendo o controle natural das pragas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Secretaria de Saúde de Salitre, Saúde e Meio Ambiente do Município, 2005.
Zamberlan, A. F. e Froncheti. A agricultura alternativa: um enfrentamento à agricultura química. Passo fundo: Ed. P. Berthien, 1994.



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