domingo, 27 de dezembro de 2015

Espaço Vital


Luciano Francisco de Melo

Nosso espaço vital é tão finito!
O tempo funciona como uma corrente 
Que prende, mas dá liberdade ao espirito
Para ir ao infinito formador da mente
A procura de explicação para a essência da vida     
O elo, a ânsia que a gente sente de conquistas,
Toda forma de experiência 
Que torna o homem criador
Um ser inteligente.
Procuro a cada instante cronológico
Uma forma de ir ou de voltar no tempo
Uma viagem impossível é lógico,
Mas de fácil acesso via pensamento.
Um meio de transporte abstrato 
Como muitos em outro momento
Quando ainda inato
Estacionado no conhecimento.
Ideologia de espaço sistematizado pela vida.
O “empirismo no futuro” 
Em um planeta avançado 
Como um fruto bem maduro;
Superamos a era digital!
Surgem novas fontes de energia 
A partir de um projeto original
Criativo quando tudo se erguia.
O planeta altamente urbanizado
Impõe um maior planejamento
E as cidades cada vez mais verticalizadas
Acredita-se emergir o empreendimento.
Os oceanos não são mais os de outrora
Resultado de uma natureza desgastada
“Escurecem a beleza da aurora”. 
A vegetação desmatada
Dificulta o processo fotossintético 
Sendo compensado cientificamente
Por meios inorgânicos ou sintéticos.
As enfermidades assolam a população
Civilizados usufruem mutuamente 
Dos métodos que seriam de dominação
Vendo sua pele arduamente
Ser consumida pela radiação.
Neste cenário de hostilidades
O que pensar da ciência? 
Afinal, brincamos de Deus na criação.
Consumimos todos os recursos ditos renováveis
E hoje lutamos contra a extinção
Diante de um “fracasso racional de acumulo e desintegração”.